“Se me tivessem dito que isto estava vedado, tinha-me ido embora na sexta-feira. A impressao que tenho é que isto foi para a fotografia”. As palavras são de Maria Teresa, a galerista responsável pela exposiçao de pintura que teve lugar na nova galeria municipal, no parque linear, inaugurada durante as Festas da cidade.
A galerista não consegue entender a forma como foram tratados os artistas, nomes consagrados da pintura, considerando que aquela exposiçao nao seria a indicada para estar patente naquele local e durante esta ocasiao.
Não aceita que o espaço tenha sido vedado para a realizaçao dos espectáculos e acusa ainda o barulho feito durante os ensaios dos concertos que decorreram nas noites do último fim-de-semana.
Diz Maria Teresa que esse barulho não permitia sequer que as pessoas pudessem desfrutar da paz e concentraçao necessárias para apreciar arte. No momento em que manifestava o seu descontentamento ao Notícias de Ourém, a galerista fazia-o também ao vereador da cultura e ao chefe da divisao sócio-cultural da Câmara.
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Maria Teresa termina a dizer-se “desgostosa com o que aconteceu” e a reafirmar a sua convicção de que “este tipo de arte (onde se incluíam nomes como Paula Rego, Malagatana ou Chichorro, entre outros) não se adapta a este tipo de eventos”.
quinta-feira, junho 30, 2005
A responsável pode ter alguma razão, mas, quando visitei a galeria, não me foi entregue qualquer informação adicional à referente a designações e preçário. Quando tentei lá voltar, estava cercada pela vedação e João Moura afadigava-se com os acabamentos da envolvente. Quem quer vender autores famosos e caros tem de investir um pouco mais na promoção e efectivamente o que a exposição parecia era um convite à compra cega...
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